A edição 2009 do EuroCine27, em Bruxelas, teve por convidado de honra o realizador grego Costa-Gavras que aproveitou a ocasião para apresentar o seu novo filme, "Éden no Oeste".

Zoom: EuroCine27 dá as boas-vindas a Costa-Gavras

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Decorreu há dias, em Bruxelas,   o festival anual do cinema europeu.

Convidado de honra   do festival EuroCine27.

o realizador Costa-Gavras   depressa marcou o tom.

Acho que o papel da Europa   é promover a cultura e a educação.

Colocaram balões e a passadeira   para este acontecimento de um dia

decorreu também em Paris, Roma,   Madrid, Lyon, Estrasburgo,

e é duradouro,   pois este é já o sexto ano.

Foram exibidos 27 filmes europeus   durante o festival,

todos eles quase nunca vistos   fora do seu país de origem.

Ver um filme lituano,   checo ou romeno,

Sim, o público quis ver   o que produzem os seus vizinhos.

Como dizia Monnet,   se ele tivesse de recomeçar tudo,

ele começaria pela cultura.   Por isso é importante.

Na base do festival   está o facto dos filmes europeus

não terem sempre a distribuição   que merecem.

Foi assim que a UE   se envolveu no acontecimento,

Exportar um filme é algo complexo,   caro e arriscado.

A concorrência   é enorme e arrasadora,

O seu orçamento de marketing   e as receitas conseguidas nos EUA

tornam os filmes lucrativos   para as distribuidoras de cinema.

Para esta actriz romena, que veio   promover o seu filme, 'Exchange',

É importante realizar e lançar filmes,   para serem conhecidos na Europa,

para mostrar que a Roménia   quer ter o seu lugar

aqui em Bruxelas,   que é a capital da Europa.

Os cineastas querem   que o seu trabalho viaje

e estamos satisfeito por poder   dar-lhes uma pequena ajuda.

temos uma lição de cinema, dada   por uma autoridade na sétima arte,

No programa constam   a vida e obra do cineasta,

que veio apresentar   o seu último filme

Segundo Costa-Gavras,   é a história de um herói que,

após aventuras, como uma ida   ao Paraíso e uma estadia no Inferno,

Tem uma dimensão pessoal,   mas não é uma autobiografia,

eu parti em condições   totalmente diferentes,

embora havendo razões   que são comuns a todos,

A parte pessoal é o deixar   os entes queridos, família, a língua

para ir para um país   que não conhecia.

Outro aspecto muito pessoal   é o facto de ser Paris

e não outra cidade.   Eu queria ir para Paris.