Em destaque no Jornal europarltv de hoje, Comissão revela projecto para avançar com produção de viaturas eléctricas, eurodeputado Edward McMillan Scott defende maior pressão europeia sobre a China e ministros da Defesa da UE querem mais autonomia na tomad

Jornal europarltv: Viaturas ecológicas - Diálogo UE-China - Defesa na UE

https://api.multimedia.europarl.europa.eu/documents/20125/13770082/N001-100428-PT.srt

Viaturas para combater   as alterações climáticas.

Comissão relança   debate em Bruxelas.

Depois das manifestações, camionistas   são ouvidos por eurodeputados.

Tempo de trabalho   de camionistas independentes

será semelhante   aos dos assalariados.

Ministros da Defesa da UE   querem poder tomar decisões

sem a presença dos ministros   dos Negócios Estrangeiros.

Bem-vindo a mais   um Jornal europarltv.

Enquanto se espera um acordo   internacional para o clima,

a Comissão Europeia quer avançar   com a produção de carros ecológicos.

Viaturas eléctricas para poluir menos?   Uma boa ou má ideia?

Ligue-se.   A viatura do futuro será eléctrica.

É isso que o comissário da Indústria,   Antonio Tajani, espera.

Na sua nova estratégia   para veículos limpos e económicos,

o comissário considera que o parque   automóvel europeu pode contar

com 10 a 30%   de viaturas eléctricas até 2030.

Conhecemos o potencial dos carros   eléctricos para diminuir as emissões

e temos a intenção de promover várias   acções para promover esta tecnologia.

Viaturas eléctricas,   são ou não uma boa ideia?

As opiniões dividem-se. Do lado do "sim",   diz-se que têm emissões baixas

e nenhuma partícula fina   responsável por doenças pulmonares.

Este deputado acredita que as viaturas   eléctricas têm futuro no mercado.

Se amanhã comprar um carro   que emite menos 10 ou 20% de CO2

em comparação com o carro   que tenho hoje, os impostos a pagar,

seja ao quilómetro ou directamente,   podem diminuir em conformidade.

Mas estas viaturas   não resolvem tudo.

As baterias são feitas em lítio,   um material raro,

para produzir a energia necessária   ao seu funcionamento.

Há que pensar   em todo o ciclo de vida,

desde a produção,   à forma como as viaturas são utilizadas,

aos detritos que produzem,   sem esquecer a reciclagem.

das emissões de CO2   e produção de energia.

Em 2030, o parque automóvel mundial   deve passar de 800 milhões

O objectivo da Comissão na UE   é reduzir as emissões de CO2

Cada vez há mais camiões   a circular nas estradas da Europa.

Muitos camionistas independentes   são obrigados a trabalhar sem pausas.

A Comissão do Emprego analisou   os horários de trabalho prolongados

Por mês, percorre mais de 15.000km   nas estradas da Europa.

Criei uma sociedade   de transportes há 14 anos

Uma directiva regula desde 2005   o tempo de trabalho dos assalariados,

a qual deveria ter sido   aplicada em 2009 aos independentes,

que representavam cerca de 31%   dos camionistas na UE em 2006.

Mas a Comissão decidiu aplicar   a lei apenas aos assalariados.

O relatório de Edit Bauer   analisa a questão.

Se não excluirmos   os independentes desta directiva,

devemos pela primeira vez   regular o seu tempo de trabalho.

Os assalariados   recusam a não aplicação da lei

aos independentes, que poderiam assim   trabalhar até 86 horas por semana

Antes de mais,   está em jogo a segurança rodoviária.

entre as empresas que empregam   camionistas assalariados

Quarta-feira, a Comissão do Emprego   rejeitou a proposta de Edit Bauer.

a directiva do tempo de trabalho   aplica-se aos independentes,

ao contrário   da proposta do relatório.

Um voto em plenário deverá confirmar   a decisão final em Junho.

Antes da inauguração   da Expo Xangai, na China,

Andreas Rogal   entrevistou Edward McMillan-Scott,

vice-presidente do PE   responsável pelos direitos humanos.

É o grande inimigo   do Governo chinês

e aquando   dos Jogos Olímpicos de 2008

apelou a um boicote político   e as instituições da UE escutaram-no.

o Presidente Barroso marcará presença.   Acha que é boa ideia?

É preciso diferenciar   comércio de política.

Se interrompe o comércio,   prejudica os mais pobres,

seja na China   ou noutra parte do mundo.

Julgo que a Expo Xangai   é um fórum internacional válido.

O importante,   e falo enquanto vice-presidente

é que as pessoas que irão   a Xangai e à China em geral,

em particular da UE,   devem reflectir os valores europeus

em matéria de política   de Negócios Estrangeiros.

A prioridade é a protecção   dos direitos humanos, da democracia,

A China não respeita   nenhum destes direitos.

Exerce uma autoridade brutal,   detém centenas de milhares,

milhões de pessoas,   muitos são reeducados pelo trabalho.

Falou de vários pontos.   Os direitos humanos estarão na agenda

entre Barroso   e o primeiro-ministro chinês.

O que é mais importante sublinhar em   relação à questão dos direitos humanos?

Não sei que diálogo   a UE deve ter com a China nessa matéria

Julgo que é um mecanismo   que permite à China dizer que dialoga

mas é preciso pensar   que ela pode terminar esse diálogo.