Conversações e metas duras no Peru... E um duro caminho até à cimeira do clima contra o CO2 do próximo ano, em Paris, mas, segundo os MPE, é ainda possível haver acordo.

Conferência sobre Alterações Climáticas em Lima

https://api.multimedia.europarl.europa.eu/documents/20125/11913257/n001-141212-001-pt.srt

Delegados de mais de 190 países  e organismos reuniram no Peru

entre apelos por um acordo duradouro  e a crescente temperatura global.

tanto de países ricos como de países  em desenvolvimento, o que é bom.

A questão,  para a qual não tenho resposta,

é se bastará para uma meta não  superior a dois graus de aquecimento.

À frente da campanha pela Europa  estavam MPE

e Miguel Arias Cañete, Comissário  da Ação Climática e da Energia.

A UE acordou, em outubro, cortar as  emissões de CO2 em 40% até 2030.

deram sinais de um acordo conjunto,  para muitos inesperado,

de redução de cerca de 28% em 10  anos, gerando esperança para Lima.

Há progressos à vista,  mas é preciso coragem

e implicará o aproximar dos países  do limite da zona de conforto.

Muitos pedem a queda do muro  entre países ricos e pobres,

mas se os pobres culpam e exigem que  os ricos paguem o aquecimento global

e se, para os ricos, o fardo  deve ser partilhado, como fazê-lo?

ajudar afetados a adaptarem-se  e a mudarem-se, ou uma mistura?

Devemos lutar por um acordo  com bases fulcrais

na mitigação, adaptação e no  financiar do combate às alterações,

e em linha com os novos sinais  e descobertas.

Um acordo onde os acordos  possam ser regularmente revistos

e que será adequado  à sua função muito depois de 2020.

A conferência preparava a Cimeira  da ONU sobre Clima de 2015.

Dirá ser muito tempo  para esbater diferenças, mas não.

Sente-se que a motivação  para chegar a acordo é mais séria

do que há cinco anos,  em Copenhaga, por exemplo.

No fim de contas, as questões  de financiamento, níveis de mitigação,

e avaliaremos,  nada disso ficou resolvido.

Infelizmente adiámos muitas  questões difíceis para 2015, em Paris.

Alguns peruanos concordam,  como este vendedor de peixe

que viu os cardumes  reduzirem com o tempo.

Estas reuniões,  e a próxima, em França,

talvez nos aproximem  e nos tornem mais conscientes.

Apesar dos compromissos,  os delegados viram outro avanço:

A margem reduz para os descrentes  nas alterações climáticas,

à luz da subida do nível do mar  e do gelo derretido,

que, em conjunto,  põe milhares de vidas em risco.