A eurodeputada alemã Ingeborg Grässle afirma que o modelo de serviço diplomático defendido pelo Conselho não é eficaz e que por isso o Parlamento não o aprovará. À europarltv, a parlamentar do PPE defende que o hemiciclo tem meios para impedir o Conselho

Entrevista: 'O serviço diplomático que o Conselho quer não funcionará', Ingeborg Grässle

https://api.multimedia.europarl.europa.eu/documents/20125/14996535/N001-100427-010-PT.srt

Diz que o Conselho   está a tirar poder ao Parlamento.

Está a tentar e não o podemos   deixar continuar fazer isso.

Temos co-decisão em três das quatro   áreas, vamos ligá-las entre elas.

Na primeira área   estamos em fase de consulta.

Não começaremos   a negociar nesta matéria

antes de as outras três   estarem em cima da mesa.

A verdadeira questão não é o orçamento   do serviço diplomático, pois não?

É sobre quem controla   este novo serviço.

Trata-se de saber   como é que a Europa

se organizará nesta área   nos próximos 20 anos.

Preocupamo-nos com os nossos direitos   mas também com o método comunitário.

O Conselho prefere reforçar   o método intergovernamental.

Não queremos isso, o serviço   que o Conselho quer não funcionará.

Muita gente nos serviços   diplomáticos em todo o mundo

diz que precisamos deste serviço   o mais depressa possível.

Isso é verdade mas a culpa não é nossa,   é do Conselho.

As propostas deles   violam leis europeias,

Eles criam problemas,   temos de os resolver.

Quero pedir a todos   para evitarem criar problemas.

Integrar o serviço na Comissão   acelerará todo o processo.

Afirma que Catherine Ashton   não está preparada para esta missão.

Ashton está entre o Parlamento Europeu,   o Conselho e a Comissão.

Para já, ela está mais do lado   do Conselho do que do Parlamento.

Espero que reconsidere a sua posição   e que se aproxime do Parlamento.

se não conseguir a supervisão   parlamentar que ambiciona,

É o nosso direito.   Não desistir antes de começar.

A questão é importante porque   está relacionada com eficiência

Quando o contribuinte compreender   o que se passa, estará do nosso lado.