Depois de longas discussões, muitos dos grupos políticos estão agora definidos. À esquerda, os socialistas mudaram de nome mas mantiveram o presidente enquanto que a GUE/NGL escolheu Lothar Bisky para líder. À direita, UEN e IND/DEM continuam a batalha.

Primeira Página: Redesenhar o Parlamento (versão integral)

https://api.multimedia.europarl.europa.eu/documents/20125/14531732/P001-90623-001-L-PT.srt

a paisagem política do Parlamento   começa a ganhar forma.

A maior parte   dos grupos já tem líder

e, sempre que necessário,   ajustam a sua aparência.

O maior grupo continua a ser   o do Partido Popular Europeu,

ainda que tenham perdido   os seus Democratas Europeus.

O novo presidente   do PPE é o antigo.

O francês Joseph Daul   foi reeleito com 99% dos votos.

Entre os 10 vice-presidentes, há mais   novos Estados-Membros representados.

A dimensão de Leste,   a cooperação com os vizinhos do Leste

vai ser cada vez mais importante   para as políticas do nosso grupo

em particular quando um eurodeputado   polaco, Jerzy Buzek, pode ser eleito

Apesar das perdas, os Socialistas   são o segundo maior grupo.

Apesar de o fosso entre o PPE ser   maior do que na última legislatura,

ao acolherem 21 eurodeputados italianos   do centro e mudarem o seu nome,

Ao mesmo tempo, sinal de continuidade,   o novo presidente é o antigo.

O alemão Martin Schulz foi reeleito   com 90% dos votos do grupo.

Ainda assim,   como diz uma deputada do grupo,

as coisas não vão ser fáceis   para a nova aliança progressista.

Precisamos de uma maioria estável   e progressista no Parlamento.

E se isto,   após as eleições do 7 de Junho,

será assegurado na Alemanha   e noutros países,

é coisa que estamos para ver.   Não sei se será assim em todo o lado.

para uma maioria progressista,   para a qual por vezes precisamos

Nalguns Estados, os partidos   cristãos-democratas estão mais próximos

dos sociais-democratas   do que do seu próprio partido.

Com isto podíamos talvez conseguir   um bom resultado, mas vamos ver.

Este é o aspecto   do Parlamento para já.

À direita do PPE, continua a luta entre   a UEN e os eurocépticos do IND/DEM,

a qual se tornou   ainda mais acérrima

desde que os ex-parceiros do PPE,   os democratas-cristãos,

conseguiram formar um grupo   independente à direita.

Chama-se Conservadores   e Reformistas Europeus.

Juntos estão os DE, os conservadores   britânicos e democratas civis checos

bem como o Partido da Lei   e da Justiça polaco

e membros isolados   de outros cinco Estados-Membros.

Um dos vice-presidentes interinos   está convencido da sua durabilidade.

Pela primeira vez,   há uma plataforma anti-federalista.

É um padrão, totalmente   democrática e sem nenhum excesso.

É inatacável seja   por que razões for e de que lado for.

Pensamos que é, foi e continuará   a ser necessário fazer oposição

não houve tantos   partidos a surgirem.

Mas a Esquerda Unitária   Europeia/Esquerda Nórdica Verde,

elegeu dois novos presidentes   depois da saída de Francis Wurtz.

Com a maior delegação de sempre,   coube aos alemães

darem à GUE/NGL   um líder experiente.

Lothar Bisky   foi eleito por unanimidade.

Agora, lidera um grupo com   35 elementos de 13 Estados-Membros.

Não vai ser fácil para a esquerda,   isso é certo.

Vamos trazer o nosso   ponto de vista ao Parlamento.

Vamos ser críticos   de certos processos políticos na UE.

Por exemplo,   não devemos ser tímidos

em seguir as políticas de Obama.   A UE é muito passiva a este respeito.

Abolir a bomba atómica   seria muito razoável,

A constituição dos grupos está quase   no fim mas as negociações continuam.

Começa agora a batalha   pela liderança do próximo Parlamento.

Os lugares nas comissões   têm de ser atribuídos

e nomear a chamada mesa,   encarregue das decisões internas.

E por fim, a agenda da primeira sessão   do Parlamento, a ter lugar em breve,