Tributos às vítimas de recentes tragédias dão início a um mini-plenário dominado por debates intensos sobre terrorismo, acordos fiscais e sobre as crises na Ucrânia e na Grécia.

Resumo: Mini-plenário de março

https://api.multimedia.europarl.europa.eu/documents/20125/12001906/n001-150326-003-pt.srt

O acidente de aviação nos Alpes  franceses abalou-nos profundamente.

Tal serve também para as vítimas  do terrível atentado terrorista

Além da morte de vítimas inocentes,  o atentado visou prejudicar

única no cenário político  institucional do mundo Árabe.

O Estado Islâmico  reclamou a autoria do atentado.

mas prova a ameaça dos terroristas  Jihadistas às democracias mundiais.

Em relação à Grécia,  o Conselho, a CE,

o BCE e o Eurogrupo devem  pôr fim à chantagem financeira.

Devo reconhecer o meu pessimismo  nas últimas semanas,

pois não havia qualquer progresso,  mas voltámos ao processo normal.

Não subestimemos  as terríveis consequências

desta ausência de reformas de fundo  sobre os europeus.

A Grécia é um exemplo  particularmente doloroso.

Chegámos a uma fase  é que é fulcral,

para proteção  das sociedade civilizadas,

abordarmos a questão da elisão  e planeamento fiscal agressivo.

Felicito as medidas recomendadas  pela CE em relação a acordos fiscais,

para estarmos à altura  das expetativas dos cidadãos.

A Ucrânia está em crise  em todas as frentes.

A guerra não acabou, o custo humano  é elevado, há mortes diárias

e centenas de milhares de migrantes  fogem das zonas de conflito.

A economia contrai,  a inflação galopa e a moeda cai.

mil milhões irão para os ucranianos  e 0,83 mil milhões de euros

irão parar aos bolsos dos oligarcas,  algo que não podemos permitir.

A CE deve acompanhar de perto  o percurso do dinheiro.

Pelos estatutos internacionais do FMI,  este não pode intervir na Ucrânia,

pois, como bem disse,  o país está em guerra.

O racismo contra os ciganos  também é racismo

e não pode, nem deve,  continuar a ser tolerado.

O racismo e a intolerância criaram  raízes nas sociedades europeias

à medida que a crise económica  aprofundou clivagens sociais

e criou condições para o extremismo  contra cidadãos europeus pobres,

vulneráveis e marginalizados,  muitas vezes da etnia cigana.