Neste Jornal, UE tenta impedir o desaparecimento de abelhas e eurodeputados levantam dúvidas quanto à proposta da Comissão para resolver o impasse na questão dos OGM.

Jornal europarltv: Desaparecimento de abelhas - Utilização de OGM

https://api.multimedia.europarl.europa.eu/documents/20125/19186483/n001-101103-pt.srt

Em destaque, travar o desaparecimento  massivo de abelhas na Europa.

Nesta edição, recomendações dos  eurodeputados para inverter o fenómeno.

Para acompanhar também,  batalha sobre os OGM.

Os eurodeputados acolheram com frieza  a última proposta da Comissão Europeia.

que são responsáveis pela polinização  de um terço da nossa alimentação.

A sua contribuição para a economia deve  rondar os 22 mil milhões de euros/ano.

Mas a actividade humana  está na origem

do desaparecimento massivo  das abelhas da Europa.

A UE acabou por ouvir  os alertas dos apicultores

Este ano, foram desbloqueados 8 milhões  de euros para ajudar o sector.

Para os eurodeputados  o montante é insuficiente.

Os 32 milhões de que dispomos  não são nada no orçamento comunitário.

É preciso saber orientar  as prioridades

e a prioridade é termos  apicultores e colmeias suficientes.

para incluir as abelhas  na política veterinária

Outros desejo é criar  uma etiqueta para o mel europeu

e investigar melhor  os parasitas e os OGM,

já que os estudos actuais  deixam os apicultores cépticos.

Os estudos actuais são problemáticos  dado que muitos especialistas

e programas de pesquisa são financiados  pela indústria fitofarmacêutica,

O próximo passo  será a reforma da PAC.

Esperamos que a Comissão,  na sua comunicação

e depois no pacote legislativo,  a apresentar no Verão de 2011,

De todas as formas,  o PE irá fazê-lo,

graças ao poder  que o Tratado de Lisboa lhe confere,

Entretanto,  os apicultores europeus esperam

que as suas colónias  sobrevivam ao Inverno que aí vem.

Sim ou não aos OGM?  O debate não avança.

Para sair do impasse, são os Estados  que podem ter a última palavra

em autorizando ou não  as culturas OGM no seu território.

Mas a proposta da Comissão não recolhe  consenso no seio do Parlamento.

de impor a interdição  por razões socioeconómicas

e depois permite  que cada Estado defina os limites

isso trará consequências sérias  ao funcionamento do mercado único.

Com o mercado único em mente,  os eurodeputados pedem à Comissão

para verificar se a livre escolha deixada  aos Estados não afecta a concorrência.

A questão divide tanto os Estados  como os eurodeputados.

Dois Estados que manifestam a sua  oposição são a França e a Alemanha,

mas há uma série de outros  que apoiam a Comissão,

Luxemburgo -  embora este talvez menos -,

o Reino Unido, que está a favor,  a Espanha, que começa a apoiar a ideia...

caberá à Comissão  continuar a autorizar os OGM

com base  em recomendações científicas.

Mas para lá da segurança alimentar,  prioritária para os consumidores,

certos eurodeputados  apelam a uma maior transparência.

O que é que hoje justifica,  ou não, que possamos utilizar OGM?

Quando se diz que é necessário um certo  OGM para lutar contra certa doença,

haverá alternativas  antes da utilização directa desses OGM?

Cerca de 15 tipos de OGM  esperam autorização

autorizações sempre  criticadas pela opinião pública.

mais de um milhão de assinaturas  na Internet para dizer não aos OGM.