O Parlamento Europeu está a dar luz verde a um novo sistema eletrónico comum para acelerar os controlos nas fronteiras externas ao espaço Schengen. Também registará a informação de cidadãos não comunitários a fim de facilitar a deteção de fraude. Agustín  Díaz De Mera (PPE) explica os principais objetivos desta nova lei.

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Fronteiras mais inteligentes para a Europa

https://api.multimedia.europarl.europa.eu/documents/20125/20606631/N01-PUB-171025-BORD-PT.srt

A proposta legislativa tem como base a criação 

de um sistema integrado de controlo das fronteiras externas da União Europeia. 

Isto serve para eliminar o sistema de ter de carimbar passaportes.

Claramente, a consequência será a facilitação da entrada de visitantes 

de países terceiros porque os seus dados permanecerão no sistema

e, da próxima vez que vierem, não precisarão de estar na fila durante muito tempo 

ou fazer verificações específicas porque os seus dados já estarão no sistema. ##@#

É uma questão de evitar situações em que as pessoas que entraram legalmente na UE 

e que, eventualmente, terminam a sua permanência autorizada, permaneçam na UE. 

O sistema de controlo de fronteiras integrado pode detetar esses problemas e evitar estadas ilegais. ##@#

Basicamente, com a utilização do reconhecimento facial e de quatro impressões digitais, 

para além de dados alfanuméricos, assim que estiverem todos integrados no sistema, 

podemos evitar uma falsificação repetida de documentos de viagem. ##@#

Um método é para que as autoridades e a segurança do Estado tenham acesso a estes dados e, 

cruzando-os com outras informações, se possam emitir rapidamente os alertas. 

onde o terrorista atacou e se descobriu posteriormente 

Com um sistema de entradas e saídas, isto será impossível ou muito difícil.