E a luta contra a violência são prioritárias para os eurodeputados, no assinalar do Dia Internacional da Mulher. Falámos com as eurodeputadas Antonyia Parvanova e Kartika Liotard.

Discussão: a luta pela igualdade

https://api.multimedia.europarl.europa.eu/documents/20125/16240652/n001-130311-002-pt.srt

Para muitas mulheres, e homens,  o Dia da Mulher, a 8 de Março,

permitiu um olhar  sobre várias desigualdades

que, apesar das promessas,  persistem na Europa e não só.

Desigualdade profissional e salarial,  estereótipos eternos de género,

Falámos com duas eurodeputadas  na vanguarda:

A holandesa Kartika Liotard  e a búlgara Antonyia Parvanova.

Primeiro, o flagelo de vários rostos  que acossa mulheres em toda a parte,

É um problema há séculos,  não é fácil,

há práticas culturais,  tradicionais e religiosas

e sem um esforço conjunto  de concordância

de que a violência contra as mulheres  viola os direitos humanos,

Mudar comportamentos e a  participação de todos na campanha,

além do fulcral segundo passo,  manter a disciplina

e castigar o agressor  sem exceções ou desculpas.

Quais os outros problemas  das mulheres e quais as suas origens?

Vemos haver ainda desequilíbrio  na atividade laboral.

Em empregos com poder de decisão,  só 12% são de mulheres.

Há muitos mais homens nos trabalhos  mais bem pagos, por exemplo.

Em empregos de maioria feminina,  70% não são tão bem pagos.

O avanço dos direitos das mulheres  é lento, quais as soluções atuais?

Apoio as quotas,  por ser bastante pragmática,

não sou apenas mulher,  sou também médica,

e se algo não se resolve por si  ou pelos esforços feitos até aqui,

Se não há melhor representação  feminina há tantos anos,

ou representação igual  em cargos da administração,

Com mais mulheres, poderíamos  não estar nesta crise económica,

de que as mulheres tomam decisões  mais ponderadas e responsáveis.

e, depois, ninguém esquece que  há ainda um problema de estereótipos.

Há que informar bem, começar  logo com programas, nas escolas,

que não encaminhem raparigas  e rapazes em rumos diferentes.

Creio que a imprensa,  em especial a publicidade,

onde vemos mulheres retratadas  como objetos sociais e assim...

são os jovens que podemos ensinar  a viver sem estereótipos de género