Passado um quarto de século do pior acidente nuclear do mundo há quem pense que ainda não aprendemos nada com ele.

Chernobyl, 25 anos depois

https://api.multimedia.europarl.europa.eu/documents/20125/15562082/N001-110426-001-PT.srt

Aqui, na cidade de Colmar  no Este de França

a explosão nuclear de Chernobyl  ainda está fresca na memória.

estão em greve de fome há vários dias  em frente à Câmara Municipal

para exigir o encerramento  da central nuclear de Fessenheim,

a mais antiga de França,  e o fim de toda a energia nuclear.

houve falhas técnicas  na central de Forsmark, na Suécia.

Estivemos a sete minutos  de uma fusão nuclear. Há três anos.

Passados 25 anos,  a cidade de Chernobyl na Ucrânia

é ainda uma zona altamente  radioactiva e abandonada.

Os números oficiais  apontam para os 4.000 mortos,

a eurodeputada Michèle Rivasi,  que visitou a Ucrânia,

acredita que os números  podem ser muito maiores.

No início, a Agência Internacional  para a Energia Atómica

Outras instituições falam em 100.000  a um milhão de mortos, no futuro,

porque o cancro pode manifestar-se  até 30 anos mais tarde.

Para combater a fuga de radiações  da central de Chernobyl,

a Comissão Europeia  investiu 580 milhões de euros

na construção de um sarcófago  à volta do reactor.

As Nações Unidas, União Europeia,  a Cruz Vermelha e sociedade civil

estão todas a ajudar a minimizar  o impacto na saúde da população

aumentando a consciencialização  e a monitorização.

Os resultados dos testes de  resistência nas centrais da UE

deverão ser conhecidos este ano,  e são ansiosamente esperados,

tendo em consta as consequências  do acidente de Chernobyl.