Vejamos os prós e os contra da possível adesão da Islândia à UE, sob o cenário das conversações de adesão.

Aderirá a Islândia à UE?

https://api.multimedia.europarl.europa.eu/documents/20125/16221841/n001-130220-001-pt.srt

A Islândia é candidata  à adesão à UE.

Já muito integrada na UE,  como membro do EEE,

a adesão parece  o provável passo seguinte.

O alargamento foi dos processos  de maior sucesso da História da UE.

A Islândia pode contribuir para  a gestão sustentável de recursos.

É a adesão possível,  com o ideal público e público contra?

Não sei, não no imediato,  talvez na estratégia Europa 2020.

Na terra natal do Sr. Ómarsson  partilham da sua ideia.

Para já, na Islândia, ninguém  que apoie a adesão à UE acredita

que tal aconteça, pois estamos  a 12 semanas de eleições

e só um partido  defende a adesão à UE.

O país recupera de uma das  maiores falências da Banca, em 2008.

Face à UE, o desemprego é baixo,  entre os 4 e 5%,

e a sua principal indústria,  a pesca, floresce.

A questão  é para quê aderirem à UE,

atravessando esta  uma das suas piores crises.

Há que saber como fica decidida  a Política Comum das Pescas,

como ficará a união bancária,  que também está por decidir,

e há que ver se a Europa  sai realmente da crise.

Em Bruxelas, os eurodeputados  estão mais otimistas.

Na 3ª feira, a AFET aprovou  a continuação de conversações.

Creio termos muito  a aprender com a Islândia

e que a sua integração e experiência  na pesca serão boas para a UE.

A Islândia abrandou as conversações,  antes das eleições em Abril,

mas as duas partes acordaram  voltar a falar em altura oportuna,

mas, para o Sr. Ómarsson,  ninguém sabe quando será.

Há falta de debate sério  e de informação.

Na Islândia, não há interesse em falar  a sério sobre questões europeias.