As propostas da Comissão sobre o Espaço Schengen preocupam os eurodeputados, enquanto as duas instituições tentam criar um registo comum de lobistas e grupos de interesse.

Jornal EuroparlTV: Preocupações com os Espaço Schengen - Registo de Transparência

https://api.multimedia.europarl.europa.eu/documents/20125/15585680/N001-110510-PT.srt

Deverão os controlos de fronteiras  voltar a ser introduzidos

no Espaço Schengen  em situações de crise?

Como monitorar e controlar melhor  as actividades dos lobistas na UE?

O Parlamento Europeu  vota na quarta-feira.

E o resumo das restantes  notícias do dia, por imagens.

Quando a Itália  deu documentos de viagem

aos imigrantes do Norte de África,  sabia-se que iam para França,

que os mandou de volta, despoletando  um amargo desentendimento.

querem que o Acordo de Schengen  permita controlos de fronteiras.

mas para os eurodeputados  isso não justifica as alterações.

A Suécia recebeu ao longo dos anos  mais de 25.000 refugiados

e ninguém pediu alterações  ao acordo de Schengen,

por isso, para mim, a Itália deve  limitar-se a fazer o seu trabalho.

Para a maior parte dos eurodeputados  o Espaço Schengen,

é uma dos maiores conquistas da UE,  e receiam que uma fronteira a Sul

possa restringir os movimentos  em toda a Europa.

Gostava de saber como os problemas  de imigração no Mediterrâneo

comigo a ter de mostrar o passaporte  de Aachen a Maastricht?

De que serve haver controlos  aqui na Ponte Europa,

A proposta da Comissão  é permitir que um Estado-Membro,

temporariamente,  volte a instaurar o controlo

se outro Estado-Membro não  conseguir garantir as suas fronteiras

ou no caso de um influxo  repentino de imigrantes.

Mas os eurodeputados insistem  que deve ser uma decisão da UE

e que essa é uma resposta errada  ao problema da imigração.

É como tentar parar o vento  com as nossas mãos.

Temos uma população muito jovem  nos países à nossa volta,

e uma população muito envelhecida,  como eu, na Europa...

São soluções a curto prazo, dizem  a maior parte dos eurodeputados,

que não querem sacrificar Schengen  por conveniência política.

e quando as coisas no Norte de África  acalmarem, talvez não tenha de o ser.

Um grupo de activistas chamou a si  a “limpeza” da UE

Bruxelas pode ter tantos  lobistas como Washington,

com seis lobistas  para cada eurodeputado.

Mas a UE não tem regras severas  para controlar os lobistas,

Houve um grande abrandamento  da regulação financeira

o que contribuiu  para a crise financeira,

e deve-se em parte ao enorme poder  de pressão do sector financeiro.

A Comissão tem um registo  voluntário de lobistas,

Como o Tratado de Lisboa reforçou  os poderes legislativos do Parlamento

os eurodeputados pedem um registo  comum para todas as instituições

Quem quiser representar interesses  tem primeiro de se registar

e declarar todos os elementos  legais e financeiros da sua estrutura.

Recentemente assolado  por um escândalo de lobistas,

o Parlamento Europeu jurou  esclarecer o código de lóbis.

Alguns pedem que seja  ao estilo americano,

mas nós temos a nossa tradição,  e diferentes Estados-Membros...

Não é possível adoptar o sistema  americano textualmente,

Se o relatório for aprovado,  o paraíso dos lóbis pode acabar.

O registo da transparência  deve estar online em Junho,

assim pode ver quem está  a influenciar as leis europeias.

Os eurodeputados votaram  sobre a gestão financeira

das instituições e agências  europeias em 2009.

Foram votados 39 relatórios,  e apenas as contas

da Academia de Polícia Europeia,  da Agência Europeia de Medicamentos

e do Conselho de Ministros  não foram aprovadas.

O PE decide sobre a quitação  por recomendação dos Estados-Membros.

Na segunda, a UE adoptou um embargo  às exportações de armas

e equipamentos que possam ser  usados na repressão dentro da Síria.

A interdição de vistos  e congelamento de bens

considerados responsáveis da violenta  repressão contra a população civil.

Os eurodeputados vão debater  a situação na Síria

O Prémio Europeu  do Livro de História 2011

foi ganho pelo historiador francês  Jacques Frémeaux

com o livro sobre guerras coloniais  no século XIX.

Criado em 2009  pela Associação de Historiadores,

por um júri de reputados  historiadores europeus.