A indústria do óleo de palma no Sudeste Asiático teve efeitos desastrosos sobre as comunidades locais e o ambiente. Deverá a Europa fazer o desmame da substância controversa? Os eurodeputados da Comissão do Ambiente dizem que biocombustíveis devem ser totalmente isentos de óleo de palma.

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Refrear o apetite da Europa por óleo de palma

https://api.multimedia.europarl.europa.eu/documents/20125/11407417/N02-PUB-170308-PALM-PT.srt

Esta cria de macaco acaba de ser resgatada e está a caminho da escola da selva.

É uma das muitas orangotangos fêmea de Bornéu

 a ficar órfã devido à crescente desflorestação.

Uma indústria do óleo de palma florescente.

A UE é o segundo maior consumidor de óleo de palma no mundo.

Embora esteja a tentar tornar-se o interveniente mais importante relativamente a como limitar a sua produção,

ainda o encontramos nos produtos onde não pertence e onde é totalmente inútil.

Raramente utilizado há cerca de 30 anos,

 atualmente o óleo de palma pode encontrar-se numa variedade de produtos, tais como margarina,

pasta de barrar, batatas fritas, mas também cosméticos, detergentes e... biocombustível,

o que representa metade de todo o óleo de palma importado.

 E a procura tende a aumentar, a não ser que a UE faça algo a este respeito.

Creio que o Parlamento Europeu deverá ser muito ambicioso

que não deve haver qualquer óleo de palma na produção de biocombustíveis, que não o queremos lá

e que queremos que os biocombustíveis sejam desenvolvidos sem que destruam as vidas das pessoas e a biodiversidade.

Os legisladores da UE definiram um limite sobre os biocombustíveis à base de culturas alimentares em 2015,

mas o Comité do Ambiente do Parlamento está a pressionar para obter de uma resposta mais ousada, mais rápida.

Está em debate com que rapidez o óleo de palma pode ser eliminado.