Algumas técnicas de pesca exercem pressão sobre os mares, ameaçando o equilíbrio da vida marinha. A UE procura formas de inverter esta tendência.

De A a Z: E de Ecossistema (III)

https://api.multimedia.europarl.europa.eu/documents/20125/15817980/j002-0097-pt_mf.srt

No mar, os ecossistemas  estão sob ameaça de todos os lados.

Os problemas são: sobrepesca, que não dá  tempo aos peixes para se reproduzirem,

navios-fábrica e certas redes, que  esvaziam mares e destroem habitats,

devoluções ao mar:  de 10 peixes capturados,

pelo menos dois são lançados borda fora,  mortos ou feridos.

Como tal, 75% das populações de peixes  foram reduzidas.

Para onde foi o bacalhau?  Toda a vida marinha está em perigo.

Contudo, há anos que a UE  quer mudar a pesca.

Por exemplo, exige que os Estados  Membros reduzam as frotas,

define níveis máximos de capturas  por ano para cada espécie de peixe.

Mas isso não é suficiente.  O que é possível fazer? É urgente.

Temos de ser extremamente rigorosos  com os nossos Estados Membros

para que os que estejam envolvidos  em atividades ilegais

sejam punidos  e não tenham licença para pescar.

Para repor os ecossistemas marinhos,  a UE deve:

proibir a pesca nas zonas de reprodução,

aumentar a malhagem das redes para  proteger peixes jovens e crustáceos,

monitorizar o tamanho do produto  que desembarcou nos portos

Em alternativa à pesca,  por que não desenvolver a aquacultura?

Alguns pescadores europeus já começaram.

Anualmente produzem milhões de toneladas  de peixe, moluscos e crustáceos.

A UE gostaria de apoiá-los  se eles respeitarem o ambiente.

E que estamos a fazer? Os europeus  são os maiores consumidores de peixe

do mundo: 22 kg por pessoa,  por ano, em média. Para evitar comer

espécies em perigo, pergunte ao vendedor  de peixe ou leia as etiquetas.

Caso contrário, não terá mais atum  rabilho para comer. Até breve!