Os MPE Hübner e Bütikofer avaliam o impacto da visita do Presidente Obama nas negociações comerciais entre UE e EUA e como melhor abordar a crise ucraniana.

Obama em Bruxelas: estão UE e EUA lado em lado em relação à Rússia?

https://api.multimedia.europarl.europa.eu/documents/20125/11823718/n003-0288-001-pt.srt

O Presidente Obama chegou  com pompa a Bruxelas, esta semana,

e, com a Rússia a consolidar  a anexação da Crimeia,

com grandes preocupações  sobre uma reação.

Falámos com a polaca Danuta Hübner  e com o alemão Reinhard Bütikofer

sobre a crise, negociações comerciais  e o estado das relações UE-EUA.

Foi uma cimeira pertinente,  precisamos de uma sensação clara

de ter um parceiro,  não apenas forte globalmente,

Foi uma confirmação  da importância da NATO na Europa.

Ouvimos falar  da Europa Central e Oriental

Com a sensação de choque  com o que se passa na Ucrânia,

em especial na Crimeia,  é claramente boa ideia

parceiros tradicionais,  como UE e EUA, reunirem-se

e tentarem encontrar  pontos de encontro.

um momento para fotografar,  uma suposta Cimeira

possa mudar a dinâmica  ou questões bastante específicas.

e sabemos como  o eu efeito pode ser limitado,

mas não importa o efeito,  é preciso impô-las.

Importa, claro,  recordar que, para a Rússia,

o mercado energético europeu  é fundamental.

Creio que a Rússia  terá de considerar o facto

do país poder ser afetado  por aquilo que iniciou.

Teremos uma oposição consistente  contra uma política russa

que ignore  o Estado de Direito internacional.

Caso não entrem nos eixos  e não revertam estas atitudes,

e a Rússia pagar o preço económica,  política e diplomaticamente.

o que querem alcançar  não é necessariamente

levar a Ucrânia a maior integração  com a comunidade euro-atlântica,

se insistirem na manutenção  desta via agressiva.

para a Parceria Transatlântica  de Comércio e Investimento, ou PTCI?

Tivemos a confirmação clara  do Presidente Obama

de que é do interesse dos EUA  ter a PTCI em vigor rapidamente.

Sabemos que a janela  de oportunidade é apertada,

tem de ficar concluída  no próximo ano,

e chegamos às fases  mais complexas das negociações.

Todos louvam  este acordo comercial transatlântico,

mas não foram dados pormenores  sobre os pontos mais controversos.

Receamos pelos dos mecanismos  de defesa do investidor propostos,

o mecanismo de "resolução  de diferendos investidor-Estado",

que daria privilégios corporativos  a grandes empresas da UE ou EUA

às custas dos cidadãos comuns,  dos consumidores

e, em especial, os legisladores  no PE ou nos parlamentos nacionais.

O facto do antigo Presidente  do Banco Mundial, Bob Zoellick,

ter defendido publicamente  o abandono da matéria,

do governo alemão ter dito  claramente que não o quer,

de que, se a oposição manter a força,  ou até ganhar força,